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ImprimirDe grande comoção nacional, as investigações sobre o caso da morte da menina Sophia de Jesus Ocampo, de 2 anos, será acompanhado pela Corregedoria Nacional de Justiça, que já instalou pedido para acompanhar a apuração;
Como detalhado pela Agência CNJ de Notícias, o ministro Luis Felipe Salomão foi responsável por assinar o ofício que pede informações às 10ª e 11ª Varas dos Juizados Especiais, onde correm processos de maus-tratos contra a criança.
E ainda à Vara de Família, a respeito dos pedidos de guarda por parte do pai, Jean Carlos Ocampo, que ingressou por repetidas vezes pedindo a tutela unilateral, que foram indeferidas.
Vale lembrar que Jean, devido à omissão do poder pública com o caso, decidiu processar Estado e Município por negligência durante o atendimento e investigação, confirmou a advogada Janice Andrade ao Correio do Estado.
Conforme o Conselho Nacional de Justiça, o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) tem até cinco dias - prazo que vence na próxima semana - para enviar as informações solicitadas.
Consequências Christian Campoçano Leitheim, 25, e Stephanie de Jesus da Silva, 24, se tornaram réus por homicídio triplamente qualificado, por motivo fútil, contra menor de 14 anos e meio cruel, sendo que o padrasto também é denunciado pelo crime de estupro de vulnerável.
Ja a mãe também acumula a denúncia de homicídio doloso por omissão, já que só encaminhou a menina à Unidade de Pronto Atendimento aproximadamente sete horas após sua morte.
Ainda segundo a advogada, foi feito o levantamento do histórico médico de Sophia e, conforme apurado, ela compareceu diversas vezes na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Coronel Antonino, sempre com sinais de maus-tratos, mas nada foi devidamente relatado sobre as marcas de agressão.
Em 16 de novembro, inclusive, Sophia foi levada ao pronto atendimento pela mãe, que afirmava que a menina estava com a barriga inchada e quadro de vômito, sendo que a pequena teve a perna engessada, dois dias depois, por estar com tíbia quebrada.
Janice ainda pontua que a suspeita de maus-tratos já deveria ter sido levantada pelos profissionais da saúde que atenderam a criança, já que ela tinha marcas roxas em outras partes do corpo, fora da área do osso quebrado.