\n \n Equipes\n da Polícia Federal e da Força Nacional chegaram, há pouco, na MS-295, entre\n Tacuru e Iguatemi, onde os índios bloqueiam a estrada e mantêm um desembargador\n e três funcionários da Justiça Eleitoral reféns. A interdição causa um\n congestionamento de aproximadamente 10 quilômetros.nbsp;\n \n No\n entanto, a PF descarta intervir para liberarnbsp;o desembargador Josué de\n Oliveira, vice-presidente do TRE/MS (Tribunal Regional Eleitoral)nbsp;e outros\n três servidores do TRE/MS.\n \n “Assim\n como os outros transeuntes presos nos 10 km de congestionamento, o\n desembargador e os outros estão no local. Eles exigem melhorias como remédios e\n água, ressaltando que só sairão do local quando receberem um novo representante\n da Sesai (Secretaria Especial da Saúde Indígena), porém a pessoa estaria em\n Dourados e eles aguardam a sua chegada”, explica o tenente-coronel Jonildo\n Teodoro de Oliveira.\n \n Com\n exceção das viaturas policiais e ambulâncias, o tenente-coronel Oliveira diz\n que as demais pessoas permanecem no local por prazo indeterminado. “Estamos\n garantindo também a sinalização, principalmente para os motoristas a caminho\n diminuírem a velocidade e também para evitar acidentes. Mas não há conflitos,\n já checamos que se trata de um movimento pacífico”, comenta o coronel.\n \n O\n agente Fuentes, da Polícia Federal de Naviraí, diz que um grande efetivo, com\n ao menos cinco viaturas, incluindo a Força Nacional, também está no local.\n \n “Evitamos\n a todo custo um confronto, a não ser que a vida de alguém esteja em um perigo\n eminente, incluindo o desembargador. Aqui, é algo comum os índios fazerem para\n chamar a atenção. Então estamos na fase de negociação, sem hostilidade”,\n explicanbsp;o agente da PF.\n \n Recentemente,\n lideranças indígenas tiveram uma reunião na qual a Sesai prometeu uma solução.\n Eles então decidiram realizar o bloqueio.\n \n \n \n \n