CGNews/PCS
ImprimirPelo 9ª dia, a paralisação nacional dos caminhoneiros contra os aumentos sucessivos do diesel continua com seis pontos de bloqueios parciais nas rodovias federais de Mato Grosso do Sul. Porém no total, há 64 pontos de manifestação que o tráfego está liberado, ou seja, “sem prejuízo à livre circulação de outros veículos que não queiram participar das manifestações”, segundo a PRF (Polícia Rodoviária Federal).
O último balanço foi divulgado pela PRF na tarde desta terça-feira (29).
Segundo a A CCR MSVia, concessionária que administra a BR-163, há manifestações de caminhoneiros em Mundo Novo (km 20), Eldorado (km 39), Naviraí (km 117), Juti (km 172), Caarapó (km 206 km 236), Dourados (km 256 km 266 km 281), Rio Brilhante (km 323), Nova Alvorada do Sul (km 373), Campo Grande (km 462 km 477 km 492), Bandeirantes (km 550), São Gabriel do Oeste (km 614), Rio Verde de Mato Grosso (km 678), Coxim (km 730), Sonora (km 812 km 837). O tráfego para veículos de passeio está liberado.
A polícia mantém corredores para a circulação de transporte de animais vivos, gêneros alimentícios, equipamentos essenciais como medicamentos, combustíveis e outras cargas sensíveis, além de prestação de apoio aos manifestantes durante a desmobilização no intuito de garantir a segurança de todos os usuários das rodovias federais
A falta de combustível em postos pelo país em razão das interdições nas rodovias, pode afetar também as redes de telefonia e internet para os usuários. Em nota oficial, divulgada na noite de ontem (28), o SindiTeleBrasil, entidade que representa as operadoras confirmou que a Anatel foi comunicada da questão. Além disso, as operadoras (TIM, Claro, Oi, Vivo) pediram prioridade de seus veículos no abastecimento da frota.
Segundo o inspetor da PRF, Tércio Baggio, 14 carretas de combustíveis chegaram em Campo Grande na noite de ontem. Os veículos estavam detidos por manifestantes em Três Lagoas. Também na noite de segunda-feira, centenas de pessoas participaram de um protesto no Centro da Capital em solidariedade à paralisação dos caminhoneiros e contra o alto preço dos combustíveis. O ato, que se estendeu por toda a Avenida Afonso Pena, interrompeu o trânsito em boa parte da região central.