Sábado, 23 de Novembro de 2024
Polícia
19/07/2013 09:36:34
Seis imóveis em MS foram adquiridos com dinheiro ilícito vindo através da Suíça
A Polícia Federal do Estado da Paraíba desmontou ontem (18) um esquema internacional de lavagem de dinheiro, chefiado por um empresário italiano que investia o lucro das fraudes em nomes de “laranjas”.

Correio do Estado/LD

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Foto: Divulgação
\n A Polícia Federal do Estado da Paraíba desmontou ontem (18) um esquema internacional de lavagem de dinheiro, chefiado por um empresário italiano que investia o lucro das fraudes em nomes de “laranjas”. Ao todo, a polícia identificou 10 pessoas utilizadas pelo criminoso. Três são moradoras em Campo Grande, sendo uma delas a namorada do chefe do esquema, de acordo com matéria publicada na edição de hoje (19) do jornal Correio do Estado. A operação para cumprimento de mandados de busca e apreensão e sequestro de bens, estimado em R$ 10 milhões, foi desencadeada na Paraíba, Mato Grosso do Sul, Brasília e Rio de Janeiro. Em Campo Grande foi cumprido um mandado de busca e apreensão na casa da namorada do italiano. No imóvel, foram apreendidos documentos e mídias eletrônicas. De acordo com o delegado de Repressão a Crimes financeiros da Polícia Federal, Fabiano Emídio, o cidadão italiano, de 40 anos, constituiu empresa de fachada no ramo de mineração brasileira, na Paraíba, onde tem residência, para simular a venda de minérios para o exterior, sobretudo para uma empresa situada na Suíça. Em MS, foram comprados com o dinheiro de origem ilícita seis bens, entre fazendas, imóveis e terrenos. Alguns estão em Campo Grande e outros em cidades do interior. Eles não foram sequestrados porque não os identifiquei”, contou o federal que ainda explica que não foram expedidos mandados de prisão. “A operação foi para desmanchar crime financeiro. Processo judicial deverá ser aberto para que as prisões dos envolvidos sejam pedidas”, explicou Fabiano. As investigações, que contaram ainda com o apoio da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol), revelam que a empresa suíça era comandada também por italianos, que remeteram grandes somas em dinheiro para o Brasil em decorrência da compra fictícia de minério. Por isso, há suspeita que o esquema servia à máfia italiana. \n \n
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