A ação dos pichadores entrou na mira da Polícia Civil de Coxim. Muros e fachadas de residências, construções, além de comércios como academia, loja de materiais para construção e até o muro do Hospital Regional Álvaro Fontoura e da Escola Estadual Viriato Bandeira foram alvos da simbologia de uma gangue de pichadores no município.
Imagens feitas por nossa reportagem mostram que na maior parte das inscrições pichadas está a palavra “Bampixa” ou “BPX” o que indicaria o suposto nome do grupo, seguido de abreviação. O bairro Flávio Garcia tem sido o principal alvo dessas ações, que em alguns casos passam mensagens políticas, tanto da situação quanto da oposição.
No Brasil, a pichação é considerada vandalismo e crime ambiental, previsto no artigo 65 da Lei no 9.605. A pena pode variar de 3 meses a 1 ano, além de multa para quem pichar alguma edificação ou monumento urbano. Se o ato for realizado em monumento ou edifício tombado, o período de detenção aumenta.
Neste caso, a delegada titular do 1º Distrito Policial, Silvia Elaine Girardi Menck, promete fechar o cerco contra os pichadores. “Pelo menos um boletim de ocorrência já foi registrado, cuja investigação está em andamento”, adiantou a delegada.
Vale lembrar que não constitui crime a prática de grafite realizada com o objetivo de valorizar o patrimônio, público ou privado, como manifestação artística e desde que consentida pelo proprietário ou com a autorização do órgão competente.