CE/PCS
ImprimirA Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar irregularidades fiscais e tributárias da JBS será instalada oficialmente hoje, na Assembleia Legislativa.
A novidade é que, além de requerer os documentos da auditoria do Tribunal de Contas do Estado nos contratos das empresas beneficiadas com incentivos fiscais e pedir a revisão deles, os parlamentares começam os trabalhos com o grupo dividido.
De um lado, Andrezistas e petistas que não concordam com a maioria da base aliada ao governo e querem investigar os 17 anos de administração de Mato Grosso do Sul, conforme denunciado por um dos proprietários da JBS, Wesley Batista. Isso significa que o grupo já começa rachado e pode ter saída de um dos integrantes se não houver foco apenas em Reinaldo Azambuja (PSDB).
Paulo Siufi disse que a solução cobrada pela população é em torno da atual gestão. “O PMDB não tem nada que esconder de André e de ninguém. Já está sendo investigado. Tem que ver o atual governo. Se quiser fazer algo com abrangência, desde Zeca (do PT), de 19 anos atrás eu sou contra.
O relator da CPI, deputado estadual Flávio Kayatt (PSDB), afirma que tem escutado a cobrança da população sobre a investigação em cima de Azambuja. Mas ponderou: “Também escuto que por mais que demore é preciso abranger tudo que foi denunciado, se não, nosso trabalho fica pela metade. Temos que investigar a denúncia por completo”.