Sheila Forato
ImprimirAs 13h50 desta quarta-feira (08), juízas, promotora, delegadas, policiais e demais mulheres de diversos segmentos paralisaram suas atividades por 10 minutos em adesão aos movimentos pelo Dia Internacional da Mulher. Elas se reuniram em frente ao Fórum de Coxim, onde a juíza Tatiana Dias Said falou da importância dessa mobilização contra a violência e pela igualdade de gênero.
A juíza lembrou que em pleno 2017, uma radiografia da situação ainda mostra um mundo opressivamente desigual, um planeta que discrimina metade de seus habitantes e no qual elas são mais vulneráveis. Tatiana citou que a cada 10 minutos uma mulher é assassinada por seu companheiro ou ex.
Segundo a juíza, faltam 169 anos para que se alcance a igualdade econômica entre homens e mulheres. “No dia 8 de Março há pouco para comemorar e muito para lutar. Toda mulher tem que ter direito a educação, saúde, a uma vida sem violência, acesso a anticoncepcionais e ao aborto seguro”, defendeu a magistrada.
Ao finalizar sua fala, Tatiana parafraseou a embaixadora da Boa Vontade da ONU (Organizações das Nações Unidas): “Quero que homens participe disso para que suas filhas, irmãs e mães possam ser livres do preconceito e para que seus filhos tenham permissão de ser vulneráveis e humanos. Pra que eles parem de abandonar algumas partes de si e sejam a versão completa e verdadeira do que podem ser”.