CE/PCS
ImprimirSem repassar os valores devidos de contribuições previdenciárias ao fundo da massa segregada desde outubro do ano passado, o governo do Estado já deve R$ 34 milhões e está usando tais recursos para pagar fornecedores e o próprio salários dos servidores.
Em agenda pública ontem de manhã, o governador Reinaldo Azambuja declarou que só vai pagar o que deve ao fundo previdenciário quando houver fluxo de caixa melhor.
O chefe do Executivo estadual afirmou que, no momento, não há necessidade de efetuar o pagamento. “Nós estamos pagando, nós temos um fundo com R$ 300 milhões depositados e nós vamos pagar no momento oportuno, quando tiver um fluxo de caixa melhor”.
Azambuja ainda admitiu que, em vez de repassar o valor das contribuições para o fundo devido, “com a arrecadação, nós estamos pagando a folha de pagamento de pessoal, estamos pagando salário do servidor e pagando fornecedores”, sustentou, ao afirmar novamente que “nós temos R$ 300 milhões que está aplicado, então não estamos precisando do dinheiro hoje e vamos depositar quando houver fluxo de caixa melhor”.
O governo do Estado não repassa os valores decorrentes da contribuição funcional ao fundo desde outubro de 2016.